“Prefeito quando termina o poder o mato cresce na porta de casa, existem os amigos do poder e os amigos de quem está no poder”. A frase da vereadora de Arcoverde Célia Galindo (PSB) não se resume a ex-prefeita Madalena Brito (PSB), a quem a parlamentar se dirigiu quando ainda estava com a caneta, mas a todo político de uma maneira geral.
Falando na tribuna da Câmara de Arcoverde, na abertura dos trabalhos legislativos de 2021, Célia fez uma síntese da política local. Discorreu sobre a amizade passageira do pessoal da conveniência e até contrariou uma fala anterior do prefeito Wellington (MDB). A socialista falou da dificuldade de administrar e alertou o Chefe do Executivo sobre a previdência do município.
“Não é fácil administrar, não é fácil ser governo, eu tiro pela Câmara Municipal, não é fácil ser presidente, eu tirei uma peso das minhas costas, por mais que diga, como o prefeito Wellington falou no afã da transição que a prefeitura estava literalmente em dia, a realidade não é essa, porque não é como o poder legislativo que não ficou débito nenhum pra ser pago”.