Entrevistado pelo jornalista Josias de Souza, do Portal UOL e Folha de São Paulo, o senador alagoano Fernando Collor, do PROS, previu que o presidente Jair Messias Bolsonaro caminha para ser afastado do cargo, como ele foi em 1992.
“O impeachment é um desenlace anunciado”, disse Collor, para quem a aproximação do presidente com o centrão, oferecendo cargos, no antigo toma lá dá cá, é tarde demais e não vai livrar Bolsonaro do processo de impedimento.
No momento há no Congresso 29 pedidos de impeachment do presidente da República e embora o dirigente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, não tenha acatado nenhum, Jair Bolsonaro vai ser investigado pelas denúncias feitas contra ele pelo ex-ministro Sérgio Moro.
Investigação foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal, por decisão do ministro Celso de Mello.
Hoje, em sua coluna na Folha de São Paulo, Josias de Souza criticou as nomeações feitas pelo presidente para o Ministério da Justiça e Polícia Federal.
Segundo o jornalista, o dirigente do país, ao nomear pessoas próximas à família, para defender seus interesses, na prática confirmou as denúncias de Moro, que foram consideradas mentirosas pelo presidente.
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