
André Guilherme Tavares de Freitas é membro do Ministério Público e titular da 3ª Promotoria de Justiça. Ele teria ido até o posto do Jockey Clube, na Gávea, para tentar se imunizar com base no decreto estadual do Rio de Janeiro, alegando ser pai de um menino autista, mas não recebeu a dose.
Conforme o decreto estadual, cuidadores de pessoas com comorbidades como autismo e Síndrome de Down podem ser vacinados contra Covid-19. Porém, os municípios têm autonomia para seguir o Plano Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, que não contempla esse grupo.
Com isso, a enfermeira, que não teve o nome revelado, se negou a aplicar a dose. Isso fez com que o promotor chamasse a polícia. Houve discussão, e os dois foram parar na delegacia. Um boletim de ocorrências foi registrado e há uma audiência marcada para o dia 19 de julho.
A Secretaria Municipal de Saúde informou que as atividades no posto foram paralisadas até que a situação fosse resolvida. A pasta disse ainda que episódios como esses têm sido comuns, pois as pessoas que procuram os postos não respeitam as decisões do município. Ainda de acordo com a secretaria, em outra ocasião, um funcionário chegou a ser agredido.
A Polícia Civil afirma que encaminhou o caso ao Ministério Público. O Ministério Público não se pronunciou.