
Conforme informou nesta terça-feira (8) a instituição espanhola, o estudo, publicado pela revista Science of the Total Environment, analisou especificamente a presença do patógeno em águas residuais em Florianópolis.
Todos os resultados da pesquisa indicavam que o SARS-CoV-2, provavelmente, circulava sem ser detectado no Brasil desde aquela época, dois meses antes da notificação do primeiro caso na América do Sul, em 21 de janeiro de 2020 e um mês antes da confirmação dos primeiros positivos em Wuhan, na China.
No estudo, foram analisadas as águas residuais humanas de Florianópolis, recolhidas diretamente da rede de esgoto, para a detecção do novo coronavírus, durante o período de outubro de 2019 e março de 2020.
O patógeno foi detectado mediante diferentes sistemas de RT-qPCR, recomendados por centros de controle de doenças dos Estados Unidos, Europa, entre outras. Todos os resultados positivos de amostras foram confirmados posteriormente por laboratório independente.