O escritório particular de “arrecadação de direitos autorais”, de sigla Ecad, esperteza que há décadas controla esse mercado bilionário, chega a cobrar de emissoras de rádio e TV até 2,5% do faturamento comercial. Insaciável, percebeu nas “lives”, comuns na pandemia, a chance de faturar ainda mais.
Assim, ao promover “lives” retransmitidas por Youtube, as emissoras de TV têm sido notificadas a pagar em dobro. Emissoras já recorrem à Justiça para conter tanta ganância oportunista. O Ecad esconde o jogo, mas em 2018 faturou R$1,1 bilhão.
Essa empresa privada fica com 10% da bolada, a título de “comissão”. Enquanto “comissões” de mais de R$100 milhões anuais fazem a alegria do Ecad, os artistas se queixam dos valores irrisórios que recebem. O Ecad foi intimado pela Secretaria de Cultura a explicar sua nova esperteza arrecadatória, explorando emissoras e artistas de “lives”. Robson Pires
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