O contrato assinado entre o Ministério da Saúde e a Precisa Medicamentos, que representa a Bharat Biotech Limited International, estabeleceu um cronograma de entrega que não está sendo cumprido. 16 milhões de doses não foram entregues no prazo.
A Covaxin ainda não tem aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Também foi negado pedido de certificado de boas práticas de fabricação para a Bharat Biotech, após inspeção de técnicos da Anvisa na fábrica na Índia.
Diante do descumprimento dos prazos contratuais, o MPF em Brasília decidiu cobrar uma explicação do Ministério da Saúde.
O MPF investiga suspeita de favorecimento à Precisa em razão de termos contratuais tidos como benevolentes e por não ter havido sanção contratual após o descumprimento dos prazos previstos.
Além disso, a Procuradoria reúne indícios de que a cúpula do ministério pressionou as áreas técnicas para que fosse encontrada uma solução diante do descumprimento do contrato.
Brasil 247