A entrada da ex-vereadora de Itapetim, Jordânia Siqueira, na disputa por uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco vem causando repercussão nos bastidores políticos do Sertão do Pajeú. A dúvida que surge é: a quem sua pré-candidatura pode atingir mais diretamente — Marconi Santana ou Adelmo Moura?
Jordânia tem histórico político consolidado em sua terra natal, onde foi a vereadora mais votada em duas ocasiões. Em 2024, participou da eleição municipal como candidata a vice-prefeita na chapa de Anderson Lopes. Agora, ao lançar seu nome para a Alepe, ganha o aval da governadora Raquel Lyra, ampliando sua visibilidade regional.
O novo cenário mexe principalmente com dois projetos: o de Adelmo Moura, que até então sustentava o discurso de ser o único representante local para deputado estadual, e o de Marconi Santana, que vinha na busca de articular apoios estratégicos em Itapetim, São José do Egito, Brejinho e Tuparetama.
Com Jordânia no páreo, Adelmo perde o discurso de “candidato exclusivo da terra”, já Marconi Santana deve sentir um efeito menor, uma vez que a maioria dos prefeitos da região já se comprometeu com outros nomes para a Assembleia Legislativa, a exemplo de Fredson Brito (São José do Egito), Gilson Bento (Brejinho) e Diógenes Gomes (Tuparetama).
O cenário mostra que a pré-candidatura de Jordânia pode redesenhar alianças e influenciar diretamente o tabuleiro político das eleições de 2026.
