Mais de 1 milhão de usuários do ChatGPT apresentam sinais de sofrimento mental, diz OpenAI

A OpenAI revelou que cerca de 1 milhão de usuários semanais do ChatGPT têm conversas com a inteligência artificial que indicam ideações suicidas. Segundo relatório da empresa, a estimativa é de que cerca de 0,15% dos 800 milhões de usuários ativos em uma semana e 0,05% das mensagens contêm indicadores explícitos ou implícitos de ideação ou intenção suicida.

A noticia é de THAYS MARTINS. Além disso, cerca de 560 mil usuários semanais apresentam sinais de emergência em saúde mental relacionadas à psicose ou mania. Embora o número seja alto, a OpenAI classifica o fenômeno como “extremamente raro”.

No relatório, divulgado na segunda-feira (27), a empresa apresenta medidas que têm tomado para identificar e lidar com esses casos. A OpenAI disse que trabalha com 170 especialistas em saúde mental para ajudar o ChatGPT a reconhecer sinais de sofrimento de forma mais confiável, responder com cuidado e orientar as pessoas em direção ao suporte do mundo real.

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AVC é a segunda principal causa de morte no Brasil

O Acidente Vascular Cerebral (AVC) continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública no Brasil. De acordo com dados do Portal da Transparência dos Cartórios de Registro Civil, a doença causou 75.699 mortes em 2019, número que subiu para 87.856 em 2022, caiu para 85.112 em 2023 e voltou a crescer em 2024, com 85.442 óbitos. Esses índices colocam o AVC como a segunda principal causa de morte no país, atrás apenas das doenças cardiovasculares.

No primeiro semestre de 2025, foram registradas 42.884 mortes por AVC, sendo 6.737 em janeiro, 6.232 em fevereiro, 6.818 em março, 6.938 em abril, 7.991 em maio e 8.168 em junho.

O mês de outubro é marcado pelo Dia Mundial de Prevenção do AVC, celebrado em 29 de outubro. A data tem como objetivo ampliar a conscientização da população sobre os fatores de risco, sinais de alerta e medidas de prevenção.

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Saúde mental: 40% dos médicos sofrem com depressão, ansiedade e burnout no Nordeste

Longas jornadas de trabalho, rotina estressante, carência de insumos básicos e falta de tempo para estar com a família ou praticar atividade física. Esses são só alguns dos aspectos de um cenário que preocupa profissionais de saúde justamente por envolver a própria categoria – no caso, médicas e médicos.

Quase 40% dos médicos que atuam na região Nordeste têm algum quadro de doença mental. O dado faz parte da nova pesquisa Qualidade de Vida do Médico, produzida pelo Research & Innovation Center da Afya, ecossistema de educação e tecnologia em medicina no Brasil que está presente em Salvador, Vitória da Conquista, Itabuna e Guanambi. Os resultados regionais foram obtidos com exclusividade pelo CORREIO.

No Brasil, o estudo mostrou que o percentual é ainda maior: 45% dos médicos tiveram algum diagnóstico de transtorno mental. No entanto, os pesquisadores acreditam que isso não quer dizer que os profissionais do Nordeste sejam menos afetados. Uma das hipóteses, segundo o diretor do Research Center da Afya, Eduardo Moura, é de que os médicos aqui procurem menos atendimento – e, portanto, não têm diagnósticos conhecidos ou confirmados.

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Infartos em jovens disparam no Brasil e assustam médicos

Entre 2022 e 2024, o Brasil registrou mais de 234 mil atendimentos por infarto em pessoas com menos de 40 anos. Nesse período, mais de 7,8 mil jovens perderam a vida em decorrência da doença, segundo dados do Ministério da Saúde.

As doenças cardiovasculares, que englobam infartos, AVC e outros problemas do coração, seguem como a principal causa de morte no país, com estimativa de cerca de 400 mil óbitos por ano em todas as faixas etárias.

Adotar hábitos saudáveis e ficar atento a sinais como dor no peito, falta de ar, suor frio e náuseas é fundamental para prevenir complicações graves.

E você, o que acha que pode estar causando esse aumento nos casos de infarto entre os jovens?

Conheça e diminua os riscos que os chats de IA trazem para a epidemia de solidão infantil

Serviços de inteligência artificial (IA) interativos são uma realidade cada vez mais presente no Brasil e no mundo, e tendem a ficar cada vez mais avançados. No entanto, como fazer para tornar segura a exposição de crianças e jovens a tecnologias como ChatGPT?

O tempo de uso de celulares e de presença diante de telas pode ser controlado, mas as IAs oferecem riscos adicionais à formação psicossocial das gerações nativas digitais: a tendência ao vínculo emocional e a tratar esses “robôs” como fonte confiável de informações.

Exposição prolongada e riscos emocionais

Em um levantamento recente, a organização sem fins lucrativos Internet Matters esclareceu a rápida e profunda dimensão do contato de jovens com IAs no Reino Unido: 64% das crianças sondadas usam chatbots de IA para ajuda com todo tipo de tarefa, o que engloba lição de casa, companhia e aconselhamento emocional.

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Cânceres relacionados ao ataque de 11 de setembro superou o número de vítimas fatais do atentado

O atentado de 11 de setembro, quando terroristas da Al-Qaeda sequestraram aviões e atingiram as Torres Gêmeas, tirou a vida de 2.977 pessoas, das quais algumas foram identificadas recentemente.

Mas se engana quem acha que essas foram as únicas vítimas do atentado ocorrido há 25 anos. De acordo com dados do Programa de Saúde do World Trade Center (WTC), o número de pessoas diagnosticadas com cânceres relacionados ao ataque superou o número de vítimas fatais.

Nos últimos cinco anos, houve um aumento de 143% no número de pessoas que desenvolveram o câncer decorrente do ataque. Desde 2000, foram 48.579 pessoas, entre socorristas e sobreviventes, que desenvolveram a doença.

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Estudo afirma: celular antes dos 13 anos acarreta doenças mentais

Dar o celular nas mãos de uma criança, como se fosse um brinquedo, que distrai por horas a fio, pode resolver a vida atribulada dos pais, mas tem um alto preço para a saúde dos pequenos. Uma pesquisa, publicada na revista britânica Journal of Human Development and Capabilities, comprovou que o acesso precoce aos aparelhos, antes dos 13 anos, traz um pacote de consequências psíquicas ao futuro adulto, entre elas, maiores índices de ideais suicidas, agressividade, dissociação da realidade, alucinações e baixa autoestima.

Liderado pela neurocientista Tara Thiagarajan, foram analisados mais de 100 mil jovens adultos, de 18 a 24 anos, usando o instrumento Mind Health Quotient (MHQ), que é uma ferramenta de avaliação da saúde mental, que vai de crítica a ótima. Quem adquiriu um celular aos 5 anos, por exemplo, obteve nota 1, enquanto os que receberam o aparelho aos 13 anos atingiram alcançaram 29 pontos a mais.

Fora o pacote de distúrbios, a pesquisadora alerta para outros perigos, como o cyberbullying, o distúrbio do sono e problemas de relacionamento com os familiares, ainda na infância e na adolescência. Quanto menor a idade, maior o despreparo para enfrentar o excesso de exposição provocada pelos algoritmos, que trazem grandes armadilhas para quem ainda não tem malícia nem estrutura emocional.

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Câncer colorretal é o 2º que mais mata no mundo, alerta especialista

Muitas vezes silencioso, o câncer colorretal é um dos tumores malignos ​​de maior​​ incidência no Brasil e no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é o terceiro tipo de câncer mais comum globalmente e o segundo que mais mata, com cerca de 1 milhão de óbitos por ano. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são estimados mais de 45 mil novos casos anuais, afetando homens e mulheres de forma relativamente equilibrada, principalmente a partir dos 50 anos de idade.
Apesar de sua gravidade, trata-se de um câncer altamente prevenível e com grandes chances de cura quando detectado precocemente. No entanto, o desconhecimento sobre os fatores de risco e sintomas, além da falta de busca por exames de rastreamento, contribui para que boa parte dos casos só seja diagnosticada em estágios mais avançados da doença.

O câncer colorretal, também conhecido como câncer de intestino, se origina no cólon (intestino grosso) ou no reto e pode evoluir a partir de lesões benignas, como os pólipos intestinais. “É uma doença que pode se desenvolver de forma silenciosa por anos. Quando conseguimos identificar essas lesões precocemente, a chance de cura pode ultrapassar 90%”, explica o Dr. Pedro Moraes, oncologista do Hospital Estadual de Franco da Rocha, unidade gerenciada pelo CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas ‘Dr. João Amorim’), em parceria com a Secretaria ​de Estado da Saúde de São Paulo ​ (SES-SP).

Ainda segundo o especialista, os principais fatores de risco para a doença incluem histórico familiar, sedentarismo, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de álcool. “Também há síndromes genéticas que aumentam significativamente a predisposição, mas mesmo pessoas sem histórico familiar devem realizar exames de rastreamento a partir de uma certa idade. É uma questão de vigilância ativa com a própria saúde”, destaca o médico.

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Vacina universal contra o câncer dá passo promissor em estudo com RNA mensageiro

Pesquisadores da Universidade da Flórida desenvolveram uma vacina experimental de RNA mensageiro que demonstrou potencial para combater diferentes tipos de câncer, incluindo os mais resistentes aos tratamentos atuais.

O estudo, publicado na revista científica Nature Biomedical Engineering, foi realizado em testes com camundongos e apontou que a formulação genérica de mRNA foi capaz de estimular o sistema imunológico a atacar tumores diversos, como melanoma, câncer ósseo, de pele e cerebral.

Diferentemente das vacinas personalizadas que visam proteínas específicas do tumor, a nova formulação atua simulando uma infecção viral, forçando os tumores a expressarem a proteína PD-L1, o que os torna mais visíveis ao sistema imune e mais vulneráveis aos inibidores de checkpoint imunológico, terapias já usadas no tratamento do câncer.

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USP: pesquisa de vacina contra zika avança em testes com camundongos

A produção de uma vacina contra o vírus zika avançou mais uma etapa: pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical (IMT), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo concluíram os testes em camundongos, em laboratório, e as respostas foram consideradas satisfatórias, com um imunizante seguro e eficiente.

Os testes foram realizados em camundongos geneticamente modificados – mais suscetíveis ao vírus zika –, e mostraram que a vacina induziu à produção de anticorpos que neutralizaram o vírus. O imunizante também não permitiu que a infecção prosperasse, levando a sintomas e lesões.

Os pesquisadores investigaram ainda os efeitos da infecção pelo vírus zika em diversos órgãos de camundongos, como rins, fígado, ovários, cérebro e testículos, com sucesso principalmente nos dois últimos.

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