Vereador ameaça dar surra de cinto em colega durante sessão da Câmara

Durante uma sessão plenária na Câmara Municipal de Goiânia, nesta quarta-feira (20/10), o vereador Sargento Novandir (Republicanos) ameaçou bater com um cinto em Geverson Abel (Avante). O vereador chegou a tirar o cinto da cintura e bater com ele em um mesa.

“Eu, algumas vezes, já bati em moleque na rua, e em bandido, quando alguns tentaram me agredir, mas em você vereador, vou ser sincero, eu tinha vontade de tirar esse cinto aqui e te dar um couro”, disse.

A discussão começou depois que a Câmara tomou a decisão de arquivar um projeto de Novandir que tinha o intuito de reativar uma creche. Novandir acusou Geverson Abel de ter articulado com outros vereadores para que proposta não fosse aprovada.

Por nota, o vereador Geverson Abel repudiou a violência e disse que não articulou para que o projeto não fosse aprovado.

“O vereador Geverson Abel repudia toda e quaisquer formas de violência, como demostrada pelo vereador Srg. Novandir, nesta manhã em tribuna na Câmara Municipal de Goiânia . E afirma que não disperdiçara seu tempo entrando em discussões desnecessárias. Seu tempo é gasto em prol da população goianiense, atendendo suas necessidades junto ao prefeito Rogério Cruz. E afirma que não tem envolvimento com projeto arquivado da creche, citada pelo vereador”, disse.

Em um mês, combate à pandemia custou R$ 10 bilhões aos cofres públicos

Em apenas um mês, entre 8 de setembro e 8 de outubro, a pandemia de Covid-19 custou aos cofres públicos R$ 10 bilhões.

Do valor destinado ao combate à crise sanitária neste ano (R$ 135,6 bilhões), o governo federal já gastou R$ 97,3 bilhões. O montante equivale a 71,7% do orçamento total.

Há um mês, o governo federal havia usado 60% da quantia orçada e contabilizava despesa de R$ 87,2 bilhões.

Os dados fazem parte de levantamento do Metrópoles com base em informações publicadas pelo Painel de Monitoramento dos Gastos da União para a Covid-19, do Tesouro Nacional, ligado ao Ministério da Economia.

Na comparação entre agosto e setembro (meses com dados disponíveis no painel), o pagamento do auxílio emergencial foi a despesa que mais alavancou o gasto.

O ranking é composto ainda pela suplementação ao Ministério da Saúde e demais pastas e pelo pagamento da compra de vacinas, segundo o Tesouro.

No ano passado, o primeiro da pandemia, a União desembolsou R$ 524 bilhões para conter o avanço do coronavírus. O valor previsto era R$ 604,7 bilhões – o excedente ficou como restos a pagar para 2021. À época, foi criado um “orçamento de guerra” para as despesas, possibilitando ações emergenciais e permitindo endividamento.

Erros repetidos
O diretor do Observatório Social de Brasília, Welder Rodrigues Lima, advogado especialista em gestão orçamentária e financeira do setor público, avalia que os gastos não são feitos de uma forma otimizada.

“O governo parece que insiste na repetição de erros. Parte dos recursos destinados a medidas sanitárias não é gasta de um modo efetivo. Não vemos, por exemplo campanhas para incentivar o uso de máscara e a vacinação com esse dinheiro”, pontua.

Para o especialista, o gasto com o auxílio emergencial é necessário. “A cada dia que passa, aumenta o número de pessoas que estão empobrecendo. Mas só chegou a essa situação, que era para ter se extinguido, justamente pelo fato de o governo não ter enfrentado de modo adequado a pandemia”, enfatiza.

Versão oficial
Em nota, o Ministério da Saúde informou que, no último mês, foram transferidos R$ 10,9 bilhões aos fundos estaduais, municipais e prestadores de serviços por meio do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

“Cabe esclarecer que essas transferências são relacionadas à manutenção das ações e serviços da rede pública de saúde”, frisa o texto.

A pasta reforça que as transferências seguem definição do Decreto de Programação Financeira do governo federal.

A reportagem entrou em contato com o Ministério da Economia, mas não obteve resposta até a mais recente atualização deste texto. O espaço segue aberto.

Deputado distrital envia vídeo se masturbando para ex após separação

Um deputado da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) se envolveu em uma saia justa após ter vídeos íntimos divulgados. A coluna apurou que o parlamentar teve um término de relacionamento conturbado e não aceitou bem a decisão da mulher de romper o namoro.

A partir de então, passou e enviar vídeos íntimos para a ex-parceira. As gravações circulam, inclusive, entre policiais da capital federal. Em um vídeo selfie de aproximadamente 30 segundos, o político aparece se masturbando. A coluna teve acesso ao material e verificou que as cenas são explícitas. A importunação pode configurar contravenção penal. Metrólpes

Brasil supera China e agora é o segundo país que mais vacina no mundo

A campanha nacional de vacinação segue surpreendendo o mundo e o Brasil chegou a ocupar segundo lugar no ranking mundial ao ultrapassar a China na média de vacinas aplicadas contra covid no início do mês, de acordo com o portal Our World in Data. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O resultado da manutenção da média de cerca de 1,5 milhão de doses diárias é a queda contínua nas mortes e novos casos, enquanto outros países sofrem com nova onda.

Entre os dias 5 e 10 de outubro, só a Índia aplicou mais vacinas contra covid que o Brasil, que viu a média diária cair durante o feriadão.

O número de doses aplicadas no Brasil é superior à registrada em toda a Europa, fazendo a média diária cair para 10 mil casos e 350 mortes.

Enquanto a pandemia arrefece por aqui, países como Reino Unido e Rússia enfrentam uma nova disparada nos casos e mortes por covid.

Novo Bolsa Família pode pagar cerca de R$ 400 mensais até 2022

Sem definição da fonte de recursos, o governo federal pretende pagar R$ 400 para 17 milhões de famílias de baixa renda. Ao todo, o valor do programa social pode custar aos cofres públicos R$ 84,7 bilhões em 2022.

O novo valor faz parte da reformulação do Bolsa Família, que foi renomeado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para Auxílio Brasil.

Na prática, o governo aproveitaria o orçamento do Bolsa Família para custear o novo programa. Seria assim: os beneficiários receberiam R$ 189 pagos pela iniciativa atual, e um complemento seria depositado pelo Auxílio Brasil para chegar aos R$ 400.

Segundo a proposta, R$ 34,7 bilhões seriam custeados pelo orçamento do Bolsa Família — já aprovado pelo Congresso. Outros R$ 50 bilhões sairiam de uma espécie de “auxílio temporário”. A manobra evita desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nos bastidores do governo, uma medição de forças tem atrasado a formatação final do Auxílio Brasil. Técnicos da Economia são contra qualquer pagamento fora do teto.

Porém, a política do governo tem pressionado o ministro Paulo Guedes. Além da ajuda social, os pagamentos representam uma possibilidade de ampliar o apoio a Bolsonaro, que pode concorrer à reeleição em 2022.

Para a equipe de Guedes, o custeio do Auxílio Brasil deve ocorrer com frutos da aprovação do projeto do Imposto de Renda, que prevê a taxação de dividendos.

O Ministério da Economia não comentou oficialmente a proposta. O governo federal planeja anunciar os detalhes às 17h. Há previsão de participação no evento dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL).

Aumento da pobreza
O arremate do programa social coincide com a disparada da inflação, que é o aumento de preços e do empobrecimento das famílias brasileiras.

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994, quando o índice foi de 1,53%.

Auxílio emergencial quase no fim
A discussão ocorre a 13 dias do fim do auxílio emergencial, benefício social criado para minimizar os efeitos na renda durante a pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A prorrogação do auxílio emergencial ainda está em discussão no governo, porque também pressiona as contas públicas. A última parcela do benefício será paga em 31 de outubro.

Para Guedes, o auxílio emergencial só deve ser prorrogado — pela terceira vez — se surgir uma nova variante da Covid-19.

Projeto do 14º salário a aposentados do INSS avança na Câmara

A proposta que prevê a concessão em dobro do abono anual, o chamado “14º salário”, aos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) em caráter excepcional até 2023 avança na Câmara dos Deputados.

A Comissão de Seguridade Social e Família aprovou na sexta-feira (15) o benefício que deverá ser pago a aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios como morte, doença, acidente ou reclusão.

“A concessão em dobro do benefício poderá estimular a recuperação econômica, tão necessária para a redução do desemprego e da fome, que vêm se disseminando”, afirmou a deputada Flávia Morais (PDT-GO), relatora do substitutivo ao projeto de lei 4.367/20, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS). Flávia incorporou ao texto o apensado (PL 5.641/20).

Conforme o substitutivo aprovado, o pagamento dobrado do abono anual aos segurados da Previdência Social deverá ocorrer, se sancionada a futura lei, até 2023. “A concessão excepcional dessas parcelas contribuirá para os recursos necessários às famílias nas despesas de fim de ano”, observou a relatora.

Autor do projeto original, Pompeo de Mattos afirmou ainda que o pagamento de mais uma parcela do abono previdenciário será relevante diante da pandemia de Covid-19.

Turismo tem 5º mês seguido de crescimento no Brasil

O turismo brasileiro cresceu pelo quinto mês consecutivo em agosto, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Publicado na quinta-feira 14, um levantamento feito pela instituição estima que o setor cresça 19% até o fim de 2021. É a melhor projeção feita durante a pandemia.

A pesquisa aponta o aumento de 3,2 milhões de vagas de emprego geradas em agosto pelo movimento de turistas. O número representa uma expansão de 8,3%. As perdas do setor registram a menor quantia (R$ 15,3 bilhões) desde março de 2020, quando a covid-19 fez suas primeiras vítimas no país.

Cinco pessoas são executadas na fronteira entre Brasil e Paraguai; entre vítimas estão vereador e filha de governador

Cinco pessoas foram executadas em menos de 24 horas na região da fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Entre as vítimas estão o vereador de Ponta Porã (MS) Farid Charbell Badaoui (DEM), de 37 anos, e a jovem Haylee Acevedo, de 21 anos, filha do governador do estado paraguaio de Amambai, Ronald Acevedo.

As mortes ocorreram na cidade paraguaia de Pedro Juan, que divide fronteira com Ponta Porã. Além de Farid e Haylee, foram assassinados ainda Omar Vicente Álvarez Grance, de 32 anos, atingido por 31 tiros; Kaline Reinoso de Oliveira, de 22 anos, com 14 tiros; e Rhamye Jamilly Borges de Oliveira, de 18 anos, ferida por 10 disparos de arma de fogo.

O primeiro a ser morto foi o vereador, na tarde desta sexta-feira (8), enquanto andava de bicicleta. Poucas horas antes ele havia avisado, por meio de publicação nas redes sociais, que passaria com o veículo em algumas repartições.

As polícia brasileira e paraguaia investigam os assassinatos e se há algum tipo de relação entre as cinco execuções.

Fiocruz já prevê possível data para fim da pandemia; Saiba quando deve ser

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) informou que há “fortes motivos” para se acreditar no fim da pandemia de covid-19 até os primeiros meses de 2022. De acordo com pesquisadores da Fiocruz, os mais recentes dados sobre a evolução da doença no país apontam para o arrefecimento da crise sanitária.

Divulgado na sexta-feira 1°, o boletim mostra que houve redução nos números absolutos de internações (-27,7%) e óbitos (-42,6%), devido aos avanços no processo de imunização, com mais de 234 milhões de doses de vacinas aplicadas (68,2% da população com a primeira dose e 41,6% com o esquema vacinal completo).

Segundo a Fiocruz, a circulação de novas variantes do vírus tem aumentado o número de infecções, mas não necessariamente o número de casos graves, devido à proteção adquirida por grupos populacionais mais vulneráveis vacinados, como idosos e pessoas com doenças crônicas.

Os pesquisadores alertam que “o momento exige cautela para se evitar reveses indesejáveis. O fim da pandemia não representará o fim da ‘convivência’ com a covid-19, que deverá se manter como doença endêmica e passível de surtos mais localizados”, informaram. As informações são da Revista Oeste.

Homem de 31 anos sobrevive a transplante de pulmão após 6 meses internado com Covid

Nos primeiros dias de alta médica, após passar seis meses internado em estado grave por complicações causadas pela Covid-19, a rotina do analista de sistemas Henrique Batista do Nascimento, 31, tem sido de aprendizado.

Voltar a andar, ter autonomia no dia a dia e fazer parte da rotina do filho Heitor, que tinha sete meses quando ele saiu de casa para ir ao Hospital Sorocabana, na zona oeste de São Paulo, com falta de ar.

“Ele ainda me estranha um pouco, acho, porque estou muito diferente. Fui de cem para 54 quilos, minha pele escureceu e meu cabelo, que era grande, ficou muito ralo e claro”, diz Nascimento, sobre as mudanças no corpo causadas pelo tratamento, que incluiu quatro meses com um pulmão artificial e um transplante do mesmo órgão.

Uma das primeiras coisas que fez ao chegar em casa foi pegar o violão e dedilhar algumas notas para chamar a atenção do filho. “Ele se lembrou de mim porque eu tocava bastante antes de ser internado”, conta.

O filho é fruto de uma inseminação artificial após Nascimento e a mulher, Katiane Mendes da Silva, 32, terem tentado engravidar por quatro anos sem sucesso.

O caso de Nascimento é tratado no InCor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas como uma feliz exceção entre tantos pacientes internados em estado grave que não conseguiram voltar para casa. Ele foi transferido com 95% do pulmão comprometido e tomado por fibroses, uma característica comum da Covid-19, que dificulta muito a recuperação de pacientes.

Em abril, quando foi diagnosticado, ainda não estava prevista a vacinação para sua faixa etária e Nascimento não sabe onde pode ter sido infectado. “Sempre tomamos todos os cuidados. Na rua, pegava meu filho só com luvas”, diz.

Na UTI, nem a intubação conseguiu retomar os níveis normais de oxigenação do organismo, e ele foi encaminhado para a terapia com ECMO (membrana de oxigenação extra corpórea), uma espécie de pulmão artificial que mantém as trocas gasosas enquanto o órgão natural se recupera dos danos causados pelo vírus.

“Antes de ser intubado, já no centro cirúrgico, escrevi uma carta para minha família dizendo que iria voltar logo. Apaguei e voltei dez dias depois na ECMO”, lembra sobre o período em que permaneceu em coma induzido.

No total, foram 128 dias com as veias dos pulmões conectadas à máquina que oxigena o sangue do corpo. A mulher de Nascimento conta que desenvolveu um quadro de ansiedade durante o período em que o marido esteve internado.

“Tinha ataque de pânico quando recebia alguma ligação do hospital. Tremia tanto que não conseguia atender o telefone”, conta Katiane.

No InCor, o pulmão artificial foi usado em 22 pacientes com Covid-19, e as estatísticas mostram que a sobrevida de quem passa por esse tratamento é de 50%.
Na instituição, dos 22 pacientes submetidos à terapia, cinco estão vivos. “Nenhum paciente tinha ficado tantos dias quanto o Henrique”, diz Paulo Pêgo, diretor da Divisão de Cirurgia Torácica e do Programa de Transplante de Pulmão do InCor.

Segundo o médico, no auge da pandemia, o hospital chegou a ter seis pacientes simultâneos em ECMO, uma terapia restrita a casos extremamente graves por sua complexidade e alto custo de operação.

Para instalar as cânulas nos pulmões é preciso de uma equipe especializada que também lida com uma série de dificuldades no manejo clínico e laboratorial, desde dar banho no paciente até a administração de anticoagulantes.

Após 30 dias conectados à máquina, os pulmões deixam de reagir ao tratamento, e o funcionamento de outros órgãos fica comprometido. Nascimento ficou quatro vezes mais esse tempo limite.

“Lembro um dia que o sistema de filtragem do sangue pifou e eu quase morri de hipotermia”, diz ele, que conseguiu manter uma rotina de fisioterapia, jogos de videogame e sorvetes escondidos da equipe médica enquanto esteve preso ao pulmão artificial.

O analista de sistemas, então, foi habilitado para entrar na fila por um transplante bilateral de pulmão. No InCor, Nascimento foi o terceiro paciente com complicações decorrentes da Covid-19 a ser submetido ao transplante do órgão, e o único sobrevivente.

Um paciente morreu devido a infecção generalizada e o outro em razão de uma complicação abdominal que não tinha relação com o quadro causado pelo coronavírus.

Em 20 de setembro, um mês após o transplante, ele foi liberado para continuar a recuperação em casa. Sua rotina ainda é bastante afetada pelo tratamento, que inclui idas ao hospital três vezes por semana e duas sessões de inalações por dia, além de uma série de medicamentos.

“Voltei para casa com aquela sensação de dever cumprido. Prometi a minha esposa e ao meu filho que voltaria para casa, e voltei”, diz.

Apesar de ainda ter lapsos de memória, uma sequela da infecção pelo coronavírus, ele se lembra de ter ouvido a voz da mulher durante uma videochamada pelo celular de uma médica, quando ainda estava intubado e sedado.

“Lembro da sensação de querer falar com a minha esposa. Depois, a médica contou que eu comecei a chorar e tentei mexer a cabeça. Isso me marcou demais”, diz.

Na saída do hospital, Nascimento foi aplaudido por médicos e enfermeiros e recebeu uma folha de papel onde estava escrito: “Venci o Covid-19 e hoje tenho um novo pulmão”. Um grupo de amigos e familiares o recepcionou com uma faixa com os dizeres “Henrique você é um guerreiro”, “Você é nosso milagre” e “Agora é só amor”.
“Foi naquele dia que eu perdi 10 quilos só de lágrimas”, brinca.

Ele atribui sua recuperação à fé e à vontade que tinha de rever sua família.
“Eu orava muito, eu queria ser salvo, não queria lutar tanto para não dar certo”, conclui ele, que pensa em usar sua história para conscientizar sobre a importância da doação de órgãos. “Quero pisar no freio em relação à minha vida profissional e aproveitar cada dia porque o amanhã não me pertence.”