O fim do pagamento do auxílio emergencial, medida fundamental para ajudar trabalhadores informais e desempregados durante a pandemia, já afetou as vendas de supermercados e lojas de material de construção em janeiro e influenciou um saque recorde de recursos da caderneta de poupança. Iniciado em abril, o benefício injetou mais de R$ 290 bilhões na economia.
Segundo reportagem do jornal O Globo, analistas preveem um primeiro trimestre de queda no varejo e freio na atividade econômica do país com o fim dos pagamentos. No mês passado, os saques na caderneta de poupança superaram os depósitos em R$ 18,2 bilhões.
Janeiro costuma ser um mês de resgates na poupança, para pagar as despesas como IPVA e IPTU. Mas este ano a perda foi recorde, a maior já registrada desde 1995, quando teve início a série histórica, como reflexo do fim do auxílio.