Depois de o coordenador da equipe de transição de Lula, Aloizio Mercadante (PT), acusar o governo Jair Bolsonaro de “quebrar o Brasil”, o Ministério da Economia reagiu com uma nota. Segundo o documento do Executivo, o país está em melhores condições do que há quatro anos.
A pasta destacou que a dívida bruta do governo vai terminar o ano representando 75% do Produto Interno Bruto (PIB) e o superávit primário será de R$ 25 bilhões, o primeiro desde 2013, durante a gestão de Dilma Rousseff (PT).
“Será o primeiro governo que encerra o mandato com endividamento em queda: em 2018, a relação dívida/PIB chegou a 75,3%”, observou a Economia. “Demais países emergentes e desenvolvidos têm projeções de crescimento de dívida entre 10,6 pontos e 8,5 pontos porcentuais, respectivamente, em comparação com as taxas observadas antes da pandemia. Governos anteriores ampliaram a relação dívida/PIB em quase 20 pontos do PIB sem enfrentar pandemias nem guerras, como a vista no Leste Europeu, sem que esses recursos se traduzissem em efetiva melhora na qualidade de vida da população.”
O Ministério da Economia observou ainda que, graças à ajuda do governo durante a pandemia de covid-19, Estados e municípios conseguiram recuperar-se rapidamente, depois do fim dos isolamentos sociais.
“Estados e municípios registrarão o segundo ano consecutivo de superávit primário em 2022”, salientou o governo Bolsonaro. “Ainda na relação com os entes federados, as transferências por repartição de receita chegaram a 4,8% do PIB em 2022 (aproximadamente R$ 480 bilhões), maior patamar da série histórica iniciada em 1997.”
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