Com o aumento dos preços devido à pandemia do Covid-19, o setor da construção civil em Afogados da Ingazeira vem sofrendo os impactos nos custos das obras. Além do aumento nos preços, o setor ainda enfrenta o desabastecimento e a oneração dos custos da construção.
Os materiais como tijolos, ferro, areia, brita e cimento, ficaram mais caros, alguns deles dobraram. Produtos como cerâmica e PVC estão em falta no mercado. A procura é reflexo da liberação do FGTS e do auxílio emergencial, que gerou um crescimento nas vendas.
Um exemplo de material que teve aumento no preço foi o milheiro do tijolo, que passou de R$ 350 para R$ 700. O saco de cimento também está mais caro. Há dois meses, era vendido por R$ 23 e agora está custando R$ 35 reais. O ferro também teve um aumento vertiginoso nos preços, deixando clientes e profissionais que trabalham com o insumo, assustados.
Sem PROCON e sem qualquer órgão fiscalizador, a população pajeuzeira sofre os amargos da inflação, inflacionada pelos programas sociais utilizados como paliativos durante a pandemia.