Triunfo: Aluísio Herculano lança livro intitulado “Vida e Feitos do Rei e da Rainha de Portugal”

Na tarde deste domingo, 01 de dezembro, o Colégio Stella Maris, em Triunfo, foi o cenário de um evento literário especial: o lançamento do livro “Vida e Feitos do Rei e da Rainha de Portugal”, de autoria do escritor Aluísio Herculano. A obra, que mergulha na história de figuras emblemáticas da realeza portuguesa, encantou o público presente, composto por familiares, amigos e admiradores da história e literatura.

O lançamento foi marcado por um ambiente acolhedor e repleto de emoção, com destaque para a presença da escritora e historiadora Diana Rodrigues, que também é referência na área de estudos históricos. A ocasião proporcionou uma rica troca de ideias entre os presentes, que puderam discutir o conteúdo da obra e seu impacto no cenário cultural e histórico.

Aluísio Herculano, com sua habilidade de narrar e reconstituir momentos importantes da história, conduziu o evento com muito entusiasmo, compartilhando suas motivações e o processo de pesquisa que envolveu a criação do livro. O autor enfatizou a importância de relembrar e conhecer o passado de figuras que marcaram a história de Portugal, trazendo à tona detalhes que muitas vezes passam despercebidos.

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A nota de falecimento atrasada lida por Toninho no Grau

Toninho Soares é o mais fanático por microfones que se pode imaginar. Ele apresenta um programa diário na Rádio Pajeú e já foi cantor de forró, chamador de bingo e motorista de carro de som. Onde tem microfone, ele tá lá.

Certa vez, enquanto apresentava o programa, recebeu uma nota de falecimento de uma senhora do Sítio São João. Distraído com os comerciais, mandou alô pra todo mundo, incluindo Marco Vasco que estava morando em Brasília. Quando percebeu que a nota estava atrasada, ficou nervoso e, em alta velocidade, leu:

“Os familiares de Maria Francisca de Souza, conhecida como Chica de Zé Moraes, convidam para o seu sepultamento hoje às cinco horas no Cemitério Parque da Saudade.”

O problema? Já eram 17h15 e o corpo já tinha saído! Toinho, sem perceber, gritou: “Corra que ainda dá tempo de pegar, acho que o caixão ainda não chegou ao cemitério!” E assim ele leu a nota da falecida, quinze minutos após a saída do corpo. E a história ficou registrada nos meus causos.

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Livro que narra a história de Quixaba foi lançado sábado (19) pelo médico Edson Moura

Na noite deste sábado (19), o médico e escritor Edson de Moura lançou seu mais recente livro, “Quixaba – Terra de Solidônio Pereira de Carvalho”. O evento aconteceu na Escola Solidônio Pereira de Carvalho, em Quixaba, e marcou a oitava obra do autor, que também foi prefeito de Tabira.

Doutor Edson é uma figura importante na história de Quixaba, sendo o autor do projeto que resultou na emancipação do município em 1991, quando era deputado estadual. Antes da emancipação, Quixaba era um distrito de Carnaíba e nutria o desejo de independência. Após meses de intensos debates, plebiscitos e articulações políticas, a emancipação foi oficializada pela Assembleia Legislativa de Pernambuco.

O lançamento contou com a presença de várias autoridades e figuras locais, incluindo o ex-prefeito Antônio Julião e Pezão, o primeiro prefeito da história de Quixaba. O atual presidente da Câmara, Neudiram Rodrigues, também marcou presença, reforçando a importância do evento para a comunidade.

O livro, que celebra a história e a cultura da região, promete ser uma contribuição valiosa para a literatura local e um importante registro da trajetória do município. Com essa nova obra, Doutor Edson continua a enriquecer a memória e a identidade de Quixaba. As fotos são do advogado arcoverdense Dr. Tércio.

Sou que nem mandacaru – o retrato do homem do Sertão

“Sou que nem Mandacaru”* é um filme sobre Genecy, poeta e músico triunfense que por meio de suas composições retrata elementos referentes ao território em que vive.

Além de expressar a mais profunda síntese do amor, da paixão e da solidão.

 Assim como o mandacaru, Genecy resiste com a sua poética musical no Sertão do Pajeú.8

_Esta produção foi realizada com o incentivo da Lei Paulo Gustavo por meio do Edital Antônio Boanerges (Antônio de Bino) 2024._

Careta de Triunfo Ganha Vida nas Páginas do Livro “Triumpho Atrás das Máscaras” de Diana Rodrigues

Nesta sexta-feira (02), o Cine Theatro Guarany, em Triunfo, será palco do lançamento e sessão de autógrafos do livro “Triumpho atrás das máscaras – O Careta Senhor das Ladeiras”, de autoria da historiadora Diana Rodrigues. O evento está marcado para as 19h e promete revelar a fascinante história por trás do personagem icônico da cidade.

Diana Rodrigues, historiada mergulha na origem do Careta, personagem que se tornou símbolo de Triunfo. A obra, intitulada “Triumpho atrás das máscaras”, oferece uma visão detalhada e envolvente, explorando os meandros da tradição cultural e das festividades que envolvem esse personagem tão querido pela comunidade triunfense.

O Cine Theatro Guarany será o cenário perfeito para celebrar o lançamento, proporcionando um ambiente cultural e histórico que ressoa com a essência do livro.

O evento promete atrair tanto amantes da cultura local quanto entusiastas da história e literatura. A sessão de autógrafos oferecerá aos leitores a oportunidade de interagir diretamente com a autora e conhecer mais sobre os bastidores da pesquisa que resultou na obra.

Morte de Sebastião Dias deixa lacuna na poesia, no repente e na vida de Tabira

A região do Pajeú está de luto com a partida do renomado poeta e repentista Sebastião Dias. Conhecido como um dos maiores artistas do sertão nordestino, Dias deixou sua marca não apenas nas artes, mas também na política.

Nascido em Ouro Branco, no Rio Grande do Norte, em 13 de setembro de 1950, Sebastião Dias Filho iniciou sua trajetória artística desde os tempos de escola na zona rural. Apaixonado por cantoria, logo se destacou como um talentoso repentista, conquistando reconhecimento em todo o país.

Além de sua carreira artística, Sebastião Dias teve uma atuação marcante na vida pública. Foi vereador por Tabira e ocupou o cargo de prefeito por dois mandatos, deixando uma marca de amizade por onde passou. Seu falecimento ocorreu neste domingo em Barbalha, CE, no Hospital do Coração do Cariri, após complicações de uma pneumonia.

O poeta participava de uma cantoria em Icó, Ceará, no dia 25 de novembro, quando sofreu um infarto. Seu quadro de saúde evoluiu para pneumonia, culminando em uma parada cardíaca.

Sebastião Dias deixa um legado artístico valioso, com diversos trabalhos gravados em vinil e CDs, além de poemas e canções de sua autoria. Sua contribuição estende-se também à educação, com formação acadêmica em História e atuação como diretor de Cultura e vereador.

O poeta foi compositor de músicas que marcaram época, como “Conselho ao Filho Adulto” e “Canção da Floresta”, interpretada pelo cantor Fagner, que ganhou repercussão nacional.

A comunidade lamenta a perda desse ícone cultural e político, rendendo homenagens a um homem que dedicou sua vida a enaltecer a cultura nordestina. A arte e a poesia do sertão perdem um de seus mais brilhantes representantes com a partida de Sebastião Dias.

Filha de Lampião e Maria Bonita processa escritor de livro sobre o cangaceiro

A filha de Lampião e Maria Bonita, Expedita Ferreira Nunes, está processando o escritor Tiago Pavinatto, autor do livro “Da Silva: a Grande Fake News da Esquerda: o Perfil de um Criminoso Conhecido e Famoso Pela Alcunha Lampião”, publicado pela editora Almedina, que também é processada.

Em nota, o escritório de advogados Candido Dortas, que representa a família Ferreira, disse que Pavinatto produz conteúdos “carentes de fundamentos históricos e caracterizados por um teor extremamente agressivo à honra de Lampião e seus familiares”.

“Os pedidos apresentados na ação judicial visam exclusivamente resguardar os fatos históricos e assegurar a devida retratação aos familiares de Lampião, bem como aqueles que se dedicam ao estudo do fenômeno do cangaço e suas interações sociais”, acrescenta a nota.

No sábado (18), o escritor publicou em suas redes sociais que a filha de Lampião estava tentando tirar seu livro de circulação, o que a família e os advogados negam.

“Ressaltamos que a ação não busca impedir a circulação e a comercialização do livro, ao contrário do que foi afirmado pelo autor”, diz uma nota assinada pela família Ferreira que conta com partes do processo em anexo.

Nas imagens anexadas, o processo pede o reconhecimento de “abuso do exercício da liberdade de expressão e informação dos demandados” ao macular o nome de Lampião e Maria Bonita, a publicação de uma nota de retratação e a remoção do “excesso de linguagem e adjetivação que implica em menções desonrosas à figura de Lampião”, sob pena de multa diária.

O processo também pede que os demandados sejam condenados por danos morais e a indenizar Expedita Ferreira Nunes “pela violação dos direitos personalíssimos de seu genitor”.

Em um vídeo no seu canal do YouTube, Pavinatto disse que a filha de Lampião pediu o valor de R$ 245 mil por danos morais no processo e acrescentou: “Você está pedindo retratação para a pessoa errada. Se tem uma coisa que eu não faço é me retratar.”

“Frevo Michiles”, documentário sobre Jota Michiles, estreia nesta sexta no In-Edit 2023 em SP

Será lançado na próxima sexta-feira (16) no Cinesesc em São Paulo, na mostra competitiva nacional do Festival Internacional de Documentário Musical (In-Edit), o longa-metragem pernambucano “Frevo Michiles”, cujo protagonista é o octogenário compositor frevista Jota Michiles. Com participações de Alceu Valença, Spok, Getúlio Cavalcanti e Edson Rodrigues, o filme presta verdadeira reverência à contribuição de Jota Michiles para a cultura nacional através de suas canções e histórias.

Dirigido por Helder Lopes, com produção de Kika Latache (Vilarejo Filmes), “Frevo Michiles” é um documentário intimista que busca desvincular a vasta obra de Michiles e seus frevos do universo estritamente carnavalesco, destacando a inventividade poética de suas letras, o vigor de suas melodias e realçando sutis aspectos de sua marcante personalidade.

“Ao mergulhar na obra de Jota Michiles percebemos a originalidade de suas composições a ponto de, em certo sentido, quase a denominarmos um subgênero dentro do frevo. O que ele faz, da forma que ele faz, não tem precedentes. Daí o título ‘Frevo Michiles’, porque, como diz o Maestro Spok, o frevo até existia antes dele, mas dele pra frente o frevo tornou-se outro”, explica Helder Lopes.

As sessões de estreia contarão com as presenças de Jota Michiles e de Helder Lopes, que também estarão presentes na Cinemateca Brasileira quando, na sequência do festival, no domingo (18), Michiles será homenageado e depois da exibição do filme haverá uma apresentação da Orquestra de Frevo Capibaribe, liderada pelo pernambucano Junior Kaboclo. O In-Edit Brasil acontece entre os dias 14 e 25 de junho na cidade de São Paulo

SERVIÇO – FREVO MICHILES

16/06 SEX 18H – CINESESC *
18/06 DOM 19H – CINEMATECA BRASILEIRA _ GRÁTIS **
25/06 DOM 16H – CCSP – SALA PAULO EMÍLIO _ GRÁTIS

* Sessão apresentada pelo diretor e por Jota Michiles.
** Sessão seguida de show com a Orquestra Frevo Capibaribe

Contatos:
Helder Lopes, (81) 99999-1313
Jota Michiles, (81) 99971-0043
Kika Latache, (81) 98838-1869

sinopse do filme
A originalidade do seu malabarismo rítmico e a liberdade carnavalesca de suas composições fazem de Jota Michiles autor de frevos verdadeiramente antológicos, eternizados por intérpretes que vão de Maria Bethânia e Alceu Valença, a Orlando Dias e o Bloco da Saudade. Confrontado com as memórias e a inevitável constatação do transcorrer do tempo, em “Frevo Michiles”, aos oitenta anos, Jota Michiles comenta sua trajetória musical desde as suas primeiras canções até a revolução que causou ao acelerar o então cadenciado frevo pernambucano.

sobre o diretor
Helder Lopes é documentarista do Recife cujo trabalho tem se concentrado na pesquisa sobre grandes nomes da cultura brasileira, em especial os compositores da música popular. “Onildo Almeida: groove man” (2017) e “Pipoca Moderna” (2019), ambientados entre o agreste e o sertão pernambucanos, tornaram-se referências na filmografia recente sobre ritmos nordestinos como baião e as matizes do forró. Em “Frevo Michiles” (2023) é o frevo pernambucano e o seu principal compositor vivo que são investigados e apresentados ao público. Helder tem formação em Letras e Jornalismo, dirigiu longas, médias, telefilmes e curtas metragens.

Repentes memoráveis de João Paraibano

João Paraibano, um dos maiores poetas brasileiros, executor da viola, princesense do sítio Pica-pau, filho de Zacarias, e louvado por todo o Brasil, certa vez, em São Paulo, juntamente com Sebastião Dias, de Tabira/PE, davam uma entrevista numa Rádio. João Ficaria para um show na capital paulista e, Sebastião, voltaria para o Nordeste no dia seguinte. Logo na despedida do amigo, João Paraibano se despediu rimando:

Ao passar em Afogados

Diga à minha esposa Bela

Que derramei duas lágrimas

Sentindo saudades dela

Tive sede e bebi uma

E a outra guardei pra ela.

Perguntado, pelo entrevistador, como fazia para improvisar tão bem, o poeta princesense respondeu:

Tem noite que canto mal,

Mas quando eu canto feliz

Deus me mostra o verso pronto

E eu digo ao povo que fiz

Pois nem sempre a língua é dona

Das frases que a boca diz

O entrevistador perguntou a João Paraibano se ele decorava os versos que fazia. Ele respondeu:

Se alguém diz um verso meu

Aqui ou noutro lugar

Escuto mas não escuto

Vendo a hora decorar

Temendo estragar o aço

Da máquina de improvisar

PMs do BEPI fazem sucesso cantando forró

Em meio a labutas do dia-a-dia, por ocupar uma missão espinhosa, policiais do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior – BEPI da Polícia Militar de Pernambuco – PMPE, encontram um ambiente mais leve.

Há alguns nos fazendo sucesso no Sertão do Estado, a banda formada por integrantes do BEPI vem fazendo sucesso e toca em eventos como formaturas, aniversários e casamentos.

No repertório, músicas de todos os gêneros e ritmos. Os rostos carrancudos ganham uma expressão diferente, com muita leveza de alma e animação. Fardados, eles dão um show, com direito a passinhos e ainda poesia.