O presidente brasileiro coleciona alguns fracassos nas suas missões internacionais. Tentou mediar a guerra entre Rússia e Ucrânia, mas afirmou que os 2 países eram responsáveis iguais pelo conflito. Não prosperou sua tentativa de ser um interlocutor neutro para conversar tanto com o russo Vladimir Putin como com o ucraniano Volodymyr Zelensky.
Depois, Lula pretendeu ser um negociador para interromper a guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas, na Faixa de Gaza. Só que o presidente brasileiro classificou como genocídio equivalente ao de Hitler contra os judeus na 2ª Guerra Mundial o que Israel faz agora no revide aos árabes em Gaza. De novo, o Brasil ficou alijado do processo de negociações de paz no Oriente Médio.
Uma das grandes apostas do governo petista foi acelerar o processo de assinatura do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Para isso, deixou de lado em estado de quase congelamento o tratado que estava sendo negociado para a entrada do Brasil na OCDE. No fim, o grande aliado político de Lula na Europa, Emmanuel Macron, rejeitou o acordo com o Mercosul. E o Brasil ficou sem nada, pois a negociação com a OCDE também está paralisada.
Nas suas viagens internacionais, Lula teve grande cobertura da mídia brasileira. Em geral, as análises na mídia tradicional foram sempre muito favoráveis. Nos veículos internacionais, entretanto, a recepção foi sempre muito mais realista e fria. Quando o petista discursou em Nova York na abertura da Assembleia Geral da ONU, o destaque em jornais estrangeiros foi tímido.
Poder 360
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